No contexto urbano, podem
ser propostas tais idéias:
- uso misto do solo, ou
seja, combinar atividades comerciais, serviços e residências no mesmo bairro, proporcionando
maior possibilidade de as pessoas se deslocarem a pé;
- quarteirões menores, pois
assim as ruas ficariam mais próximas;
- calçadas maiores e espaços
destinados às bicicletas;
- fechamento de algumas ruas
para automóveis aos finais de semana também é uma boa alternativa já existente
em várias cidades.
Na arquitetura, pensar na
movimentação dos espaços internos é uma proposta que se bem planejada pode
trazer ótimos resultados.
Nos últimos anos,
regulamentações para prevenção de incêndios e acessibilidade acabaram fazendo
com que as escadas passassem a ser utilizadas apenas em situações de emergência,
fato este que pode ser mudado se a arquitetura contar com um bom planejamento
do espaço, levando em consideração uma ágil circulação interna e a evacuação.
- Pensar na escada como um elemento arquitetônico que possui uma
plasticidade chamativa, pode incentivar o seu uso;
- Aliado à plasticidade da
escada está o posicionamento da mesma. Colocá-la próxima à entrada do edifício
pode ser um ponto bastante positivo;
- A presença de luz natural
também é um grande fator de incentivo ao seu uso;
- Colocar sinalizações sobre
o uso da escada próximo a elevadores também pode influenciar.
Vale ressaltar, que não é
necessário esconder os elevadores, já que existem pessoas que realmente
necessitam deles.
Se essas e outras medidas forem
aplicadas em projetos arquitetônicos o comportamento humano terá mudanças, pois
as pessoas passarão a se movimentar, se exercitar com os próprios compromissos diários,
tendo assim uma vida mais ativa, podendo até amenizar problemas de saúde.
Além de contribuir com a
saúde, tais medidas acarretam uma significativa mudança no meio ambiente, pois
diminuiria a quantidade de carros nas ruas e o consumo de energia com
elevadores, escadas rolantes e outros.
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